terça-feira, junho 19, 2007

Repetida

Pedra preciosa,
me entreguei como um bem
a ser dado de presente.
Volto à tona
obviamente desgastada,
expelida.

Não sou eu o bem maior de
ninguém

nem de nada.

Sou eu própria meu desejo e

o bem que
me ilude.
Em repetido homicídio ,
suicidei-me
no outro
algumas vezes.

quinta-feira, junho 14, 2007

Para MARKO

Estou te seguindo nas ruas,
a céu aberto como
uma penumbra alada
a te proteger
sem lhe tocar.
A lhe soprar no ouvido
por onde andam as
pernas nuas

da moça,
a arruaça dos corações,
destravando os feitiços
que possam te encolher.
E como bailarina felina,
vivo no nada,
elo vago
infindo no
vão