quinta-feira, junho 08, 2006

Acho a vida uma droga!
Uma droga inebriante, irritante de tão atraente!
Ainda paixão.
Tô querendo ser anônima, variando minhas línguas, mergulhar sorrindo com o biquíne caindo, dançar na rua sem atinar censura!
Vou contra a maré, contra o senso não porque quero. Porque SOU.
Creio que só cairei de madura!
Quero me livrar de mim mesma para ser eu.
Nado Bukowsky, Manoel de Barros, no meu Butô, nos meus botões e rua!
Olhar pro meu povo, para os rebocos de parede, sumir boêmia,
um peixe fora do aquário,
Fora do aquário, fora do aquário
nadar.