terça-feira, junho 19, 2007

Repetida

Pedra preciosa,
me entreguei como um bem
a ser dado de presente.
Volto à tona
obviamente desgastada,
expelida.

Não sou eu o bem maior de
ninguém

nem de nada.

Sou eu própria meu desejo e

o bem que
me ilude.
Em repetido homicídio ,
suicidei-me
no outro
algumas vezes.

1 Comments:

Blogger Rebecca Agra said...

Oi!
Gostei das suas poesias, são fortes, cruas...
Sou sua vizinha de Blogger rsrsrsrs!
Tem uma xícara de açúcar pra emprestar?
Brincadeira!
Um abraço!

5:24 PM  

Postar um comentário

<< Home