Amarela encardida LUA!
Lavei algumas letras com
sabão de côco.
Algumas sílabas, só a
sanitária
removia o ranço.
Tudo me incomodava
na composição,
quando olhei para fora e
lá estava ela; amarelada
tal qual as meias das
crianças,
as letras, as janelas...
Brilhava sem prata
e inteira, ignorando as
dificuldades caseiras.
Eu me empenho em
impar,
ela Lua, brilha!
Lua no céu casa palavras
no balde em que lavo..
Lua poema amarelada encardida,
que me descansa os
calos sem rima.
Maristela Trindade
com pitacos preciosos de florencio thiago
4 Comments:
nada resiste a lua....quando cheia então....mesmo que ela se esconda atrás das nuvens ou das montanhas...a magia ´tá no ar, no ar que respiram as criaturas de deus....estive perto da lua agora, fui até o topo..........lindo.
salve a Lua que ilumina a poesia que é tua nessa penumbra nua dos versos sem fim...
bjos
Juju
salve a Lua que ilumina a poesia que é tua nessa penumbra nua dos versos sem fim...
bjos
Juju
eu me empenho em ímpar!
isso é genial, GENIAL!
EU ME EMPENHO EM ÍMPAR! HÍMEN DE CRATERAS, LUA FÉRTIL QUE MENSTRUA MARÉS! EU ME EMPENHO EM ÍMPAR!
salve o caco de hímen escorregadio que se rompe na boca da garrafa!
ADOREI O BECO DOS VERSOS
ROEDOR
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