sexta-feira, setembro 15, 2006

Gaiolas fora > zero

O amor, mesmo o branco, é vermelho.
Vermelho.
Eu digo que te amo e digo "não te quero".
Não quero seu amor nem quero o meu.
Eu muito menos "quero" do que amo.
Não quero sua gaiola na minha cabeça.
Tão pouco nossas cabeças em nenhuma gaiola.
O amor sendo mundano te penetra,
sem pertences, sem tridentes, me acerta.
Faz parte do "eu amo" e não do eu quero.
Eu muito menos "quero", do que amo.
O amor, mesmo o branco, é vermelho.
Vermelho.
Te amo.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

você decodificou minha vontade!
ai, shopenhauer novamente nas minhas frases...

lindas palavras, se me perguntarem o que gostaria de escrever falarei morrendo de inveja "esse poema"!

maravilhoso

5:58 PM  
Blogger Ratos Di VERSOS said...

eu achei lindo isso, lindo lindo...
é o que eu gostaria de dizer, de fazer, mas não faço...
tradução pura dos meus sentimentos misturados...misturados...

lembra o poema que eu falei lá que vc e o tavinho gostaram...lembra, lembra??? please!

e ah! Comenta no meu????

Bjos

1:44 PM  

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