Descalça Tereza
Descalça Tereza caminha
sem cama
cansada da guerra, cansada
da gana.
Descalça Tereza na noite
vadia
pesando sorriso, pisando
pesando sorriso, pisando
na ira.
Descalça Tereza se prega
estátua
a dor e a pedra, na lasca
da estrada
Descalça Tereza se encolhe
escolhida
cuspida no forno, rotina da
vida.
cuspida no forno, rotina da
vida.
(50 graus nos calos)
Descalça Tereza não pede e não
manda,
Engorda inteira e de sonhos
se encanta
Engorda inteira e de sonhos
se encanta
Descalça(s) Tereza(s) partiram
sem manta,
unhando a alma da pele
humana
Aonde vão tantas "Descalça(s) Tereza(s)" sem Silva,
sem Lima, sem nada,
sem nada?
2 Comments:
gosto demais desse nome. tereza... cansada de guerra? ainda não li este livro, uma pena.
e onde estás, Maristela, donde neste país tão continente?
estão deliciosos teus poemas, dão gosto de ler!
mais saudações fraternas,
Palena
gosto demais desse nome. tereza... cansada de guerra? ainda não li este livro, uma pena.
e onde estás, Maristela, donde neste país tão continente?
estão deliciosos teus poemas, dão gosto de ler!
mais saudações fraternas,
Palena
Postar um comentário
<< Home